terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Seja você mesmo!

Geralmente queremos ser aquilo que não somos.

O ser humano, esse indivíduo super dotado (não entendam no mau sentido) de habilidades que o diferencia dos demais animais que habitam a terra. Isso da a ele um certo ar de superioridade sobre os demais seres da criação. Tem gente que leva isso tão a sério que deixa essa suposta superioridade subir até a cabeça, fazendo com que se ache acima inclusive de seus semelhantes também.

Cito por exemplo uma das recepcionistas da academia que frequento. Não sei seu nome, alias as únicas palavras que troquei com ela não foram além de um educado "bom dia" ou "boa noite". Sendo assim vamos chama-la de XX (esse post está muito "biológico", eu sei). XX tem o corpo normal, não é gorda, mas também não é magra, seios e nádegas tamanho normal também. Baixinha, deve medir no máximo 1,70m. Ela é feia de rosto, mas com maquiagem da uma melhorada de leve. É loira, mas não de nascimento e sim de farmácia mesmo.

Até ai nada demais, se não fosse pela vontade que ela tem de aparecer para os caras que malham lá na academia. Ela anda rebolando ao extremo, chega ser engraçado de tão forçado que é. Os próprios caras zoam XX, não por a acharem gostosa, mas por querer se passar por uma. Mesmo assim, dia após dia lá está ela rebolando sem parar.

Creio que esse tipo de atitude, que não só ela, mas várias pessoas que conheço fazem, está no fato da pessoa ter a necessidade de se firmar diante das outras. Muitas vezes isso é levado por uma questão de inferioridade, o indivíduo se considera em um patamar abaixo do semelhante e faz de tudo para igualar ou superar tal pessoa. O que acaba gerando situações bizarras como essa da nossa amiga XX.

O que esse tipo de pessoa não sabe (ou não quer saber) é que o bom é sermos como nós mesmos, não importando se temos orelhas de elfo, nariz de Pinocchio ou orelha de Dumbo (imaginem isso tudo junto? É de dar medo). Mas voltando a seriedade, as pessoas tem que gostar da gente como a gente é e não de um personagem, que tenta omitir suas imperfeições. Como diria aquela música antiga da Pitty: "Seja você, mesmo que seja bizarro."  

Todo mundo sabe que não existe ser humano perfeito. Você conhece aquela garota, ela é bonita, ela é legal, mas você descobre que ela é botafoguense, mas você é Flamengo. Fazer o que? Paciência, temos que aceitar, por mais bizarro que possa parecer.

Até a próxima pessoal!

sábado, 23 de outubro de 2010

Fila de banco!

Fila de banco... que coisa triste!

Fila de banco é algo extremamente chato, alias qualquer fila é chata, o próprio nome já é chato. Mas em uma terça-feira no horário do almoço você pode conhecer tipos para lá de bizarros nesses poucos metros que te separam do caixa.

O aborrecimento já começa na entrada da agência, com as famosas portas giratórias. Lá diz que ela tem detector de metal, mas na minha opinião aquele dispositivo que trava a porta é acionado pelo guardinha que fica do lado de dentro. Se ele for com a tua cara beleza, tu passa direto. Mas se ele resolver implicar com você, já era! Vai ter que deixar naquela bandeja do lado da porta tudo quanto é objeto: celular, carteira, guarda-chuva, moeda, anél cordão e por ai vai.

Depois de passar, enquanto você guarda tudo que deixou na bandeja, vem o cara que entrou depois de você, mas não foi embarrerado pelo guarda e passa direto na sua frente. Quando você entra na fila chega a desanimar quando tem mais de 20 pessoas na frente, cada uma mais esquisita que a outra. Outro dia tinha um negão com um cabelo rastafari colorido até o traseiro, eu diria que é uma mistura de Bob Marley com Reestart.

O que faz a espera demorar mais ainda é o fato das pessoas que trabalham no caixa muitas vezes parar de fazer suas funções para verem outras coisas ou simplesmente baterem papo com o colega. Você pode apostar, toda fila de banco que tiver uma fila grande é porque nem todos os caixas estão trabalhando ao mesmo tempo. Se fosse assim seria uma maioria, ia ser vapt-vupt, nem 10 minutos esperando.

Um personagem típico das filas de banco é aquele senhorzinho aposentado que pega uma senha para a fila dos idosos, mas também fica na fila regular. Geralmente ele fica na sua frente e nunca tem a senha chamada. Se fosse ao contrário, um rapaz novo na fila de idosos (gestantes, mulheres com criança de colo e deficientes) ia rolar o maior stress.

O pior de tudo é quando você encara toda essa epopéia para ser atendido e bem na tua hora, seu momento a sós com a caixa, você não consegue realizar aquele pagamento, porque tem uma cláusula invisível, que só a funcionária do banco viu que aquele documento não pode ser pago naquele banco, só no outro. Ai lá vai você para a outra agência começar tudo de novo...  

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nyataimori (Naked Sushi)

Fala, galera!
Quanto tempo que não participo do blog!
Mas não tem grilo não! Voltei!

Eu sou apaixonado por comida oriental (vale oriente médio também, hehehehe). E há pouco tempo atrás, comecei a me interessar em fazer essas comidas. Nas minhas buscas por receitas, acabei encontrando uma modalidade para servir sushi muito interessante.

Se chama NakedSushi.

Essa modalidade é mal vista no Japão, se duvidar foi até proibida, mas existe ainda em alguns restaurantes não tão convencionais que ainda mantém o projeto. Ouvi de alguns amigos que essa modalidade existe no Brasil (São Paulo). Claro que ocorrem no que chamamos de Termas (prostíbulo de luxo).


Eu fiquei fascinado!
Fiquei me perguntando se poderia levar a bandeja pra casa no final.



É o tipo de restaurante onde se come até o prato! Hahahaha!
Ah, só pra lembrar: não é uma prática muito barata! Restaurantes famosos do exterior cobram mais de mil dólares pelo serviço (FORA A COMIDA – entenda como quiser).

Tá certo então!
Põe certo nisso!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Otário Eleitoral Gratuito

Voto de protesto?

De dois em dois anos eles aparecem na sua TV, quase sempre com aquele famoso bordão: "Você me conhece", muitas vezes os conhecemos, geralmente de outra área. São artistas, atletas, palhaços... todos tentando conquistar a sua simpatia e principalmente o seu voto. A maioria deles não tem noção do que terão de fazer se forem eleitos, mas como bons políticos prometem bastante. Nessas eleições não foi diferente. Nomes como Romário, Bebeto (temos ai a dupla do tetra), Leandro e Kiko do KLB, Mulher Pera e principalmente Tiririca dividiram espaço com nomes já consagrados da política brasileira, como o ex-governador do Rio Anthony Garotinho, entre outros.

Usando um bordão novo e de certa forma reflexivo, que diz que "pior do que tá não fica", Tirica conseguiu a expressiva marca de mais de 1 milhão de votos em São Paulo, sendo o deputado federal mais votado do estado e, se não me engano, do Brasil também. Bom para o partido dele que com o tal do coeficiente eleitoral, conseguiu levar mais algumas vagas na Câmara dos Deputados. Quem votou no Tiririca, em sua grande maioria, sabe que ele não tem capacidade de elaborar leis e fiscalizar a aplicação do dinheiro público. Porém esses eleitores acreditam que estão promovendo o famoso voto de protesto.

Na minha opinião, nesses tempos de urna eletrônica com o voto digital, não é mais possível o voto de protesto. Esse voto era válido quando se podia escrever o nome que quisesse nas antigas cédulas de papel, foi assim que no final dos anos 80, o macaco Tião quase foi eleito prefeito do Rio. Hoje em dia o eleitor só pode votar naqueles candidatos pré-definidos ou então votar em branco ou anular. Alias essa última opção, ao meu ver, é o que mais chega perto do voto de protesto. Se todos anularem os votos, o Tribunal Superior Eleitoral será obrigado a substituir os candidatos para o cargo em questão, o que não mudaria muita coisa também.

Tá certo então pessoal!

Até a próxima!

OBS: Falando em voto... estamos na segunda fase do Prêmio TopBlog 2010, ficando entre os 100 mais votados na categoria varieades. Gostaria de agradecer em quem votou e pedir mais uma vez a colaboração para poder fazer bonito. Para votar é simples, só clicar no selo que está ali em cima à direita.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Acabou a Copa do Mundo.... e cadê o patriotismo?

Samba, mulher e futebol, não necessariamente nessa ordem.


Véspera de qualquer jogo do Brasil na Copa do Mundo era sempre a mesma coisa. Um mar de camisas e bandeiras em verde, amarelo e azul com cornetas e suas primas vindas diretamente da África do Sul, as famosas vuvuzelas. Todo mundo respirando a seleção, discutindo a escalação do Ramirez no lugar do Felipe Melo e esquecendo, por exemplo, da votação do projeto "Ficha Limpa".

Já é mais do que conhecido essa alienação brasileira em tempos de Copa, isso vem desde quando o Brasil foi campeão pela primeira vez, em 1958. Mas ficou muito mais transparente depois da efusiva campanha feita pelo governo radical que mandou no Brasil por 20 anos, de 1964 até 1985. Mas não é Ditadura Militar? É popularmente chamado assim, mas o certo seria governo radical, pois não eram apenas militares que estavam no poder, tinha muito civil metido nesse assalto à democracia nacional. Mas, voltando ao assunto, o governo do general Médici usou a Copa de 1970 para esconder as torturas de pessoas contrárias ao regime (não tem nada haver com comida, rs).

Desde então, o Brasil passou a se vestir, de verde e amarelo de quatro em quatro anos e esquecer dos problemas. Mesmo com a seca de títulos que durou 24 anos, entre o gol de Carlos Alberto Torres no México até o penalti perdido por Baggio em 1994. Depois da derrota vergonhosa em 98, venho a glória novamente com o penta em 2002 e dessa forma eu e minha geração ficamos bastante mal acostumados com essa história de ser campeão do mundo.

Talvez por isso todo esse patriotismo exagerado. O detalhe é que depois dos 30 dias de festa na África do Sul, aliais menos do que isso, já que o Brasil foi eliminado nas quartas de final, todo esse patriotismo se esvaiu e o verdeamarelismo deu lugar as cores normais do nosso dia a dia. Do futebol somente as cores dos respectivos clubes em alguns transeuntes. Aquele papo de brasileiro com muito orgulho e muito amor não rola mais, toda aquela mobilização ficou para trás.

Se tivessemos essa mobilização com os rumos do país no Brasil tal qual temos com a seleção brasileira, seriamos um país melhor com toda certeza. Um bom começo seria escalar bem o time que nos representará, nas esferas estadual e federal, nos próximos quatro anos. Porém essa tarefa é bem mais árdua do que a do Dunga. Enquanto o turrão gaúcho mexia com o campo da técnica (ou pelo menos deveria), nós temos lidar com uma virtude bem mais difícil de identificar, o caráter. Esses "atletas" de terno e gravata não estão sempre a vista, somente quando a eles interessa, por isso fica bem mais difícil analisar se vale ou não a pena a escalação.

Tá certo então pessoal!

Até a próxima!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Bandeira 2

 Malandragem da um tempo

1 Kg de limão... R$ 1,00.
1 Kg de açúcar... R$ 2,00.
1 litro de cachaça...R$ 3,00.
Vender uma (uma!) caipirinha para um gringo por trinta e dois reais... não tem preço.


Isso não aconteceu nos jogos Pan-Americanos do Rio em 2007 e sim em um comercial da empresa de cartões de crédito "Mastercard" vinculada na Europa anos atrás. Um rapaz paga, na maior normalidade, a quantia de trinta e dois reais por uma simples caipirinha, quando aqui entre nós já achamos caro pagar quatro reais, que é a média de preço normalmente é por ai.

Essa prática de superfaturamento com os gringos, por assim dizer, é bastante difundida no Brasil, conseqüentemente no Rio, capital nacional do turismo e também da malandragem. Eles alias parecem nem perceber o quanto estão sendo roubados. Não sabem que tudo para quem vem de fora é mais caro, bem mais caro. O Pan mostrou muito bem isso, além dos taxistas circularem sempre de bandeira dois durante as competições – mesmo elas sendo realizadas em plena luz do dia – bebidas, comidas, roupas e etc, eram vendidas a preços inimagináveis para quem tivesse a pele mais clara. É só falar com um sotaque diferente que da-lhe inflação nos preços, principalmente se você for argentino ou da terra do Tio Sam.

Não sei dizer se em outros países isto acontece também, mas é uma forma de querer faturar em cima do turismo, uma forma de querer se vingar de todas as humilhações que outros países nos impõem. Claro que não é justo fazer isso, não gostaria que fizessem com você? Mas é algo que já tá embutindo na alma da maioria dos brasileiros, levar a melhor sobre os outros, se for gringo melhor ainda. É a famosa lei do Gerson, a lei do malandro que deve se dar bem sempre. O problema é que muita das vezes o tal malandro acaba quebrando a cara. Isso é claro se tratando do povão, pessoas comuns... Porque com os profissionais lá de Brasília, exímios praticantes da referida lei, nada acontece, fazem o que fazem e na maioria das vezes nada acontece.

E se algum gringo estiver acompanhando essas linhas, prepare seus bolsos e pense duas vezes antes de vir. Porque em breve tem Copa do Mundo e Olimpíadas por aqui.

OBS: Esse texto foi escrito originalmente para o blog Diversitate, você pode vê-lo em sua versão original aqui. Porém ele foi bastante recauchutado.

Galera, não se esqueçam de votar nesse humilde blog que vocês estão lendo agora, no prêmio Top Blog 2010. É só clicar naquele selo ali em cima à direita e pronto! 

Valeu pessoal até a próxima!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Memórias de um colecionador de figurinhas...



Há 12 anos atrás, na França acontecia a Copa do Mundo. Os melhores jogadores do mundo desfilavam seu talento pelos campos da terra da Torre Eiffel e do Arco do Triunfo. E esses mesmos jogadores eram perfeitamente retratados no álbum de figurinhas oficial da Copa.

Eu, na plenitude dos meus 11 anos, naquela fase de transição entre a infância e a adolescência, deixando os brinquedos de lado e começando a me interessar mais pelas menininhas. O pouco de dinheiro que eu conseguia juntar naquela época de colégio era para o lanche.

Porém quando o álbum da Copa foi lançado, todos os meus recursos financeiros se voltaram para tal. Comprava pacotes e mais pacotes de figurinhas, mas mesmo assim não consegui completar a coleção.

Quatro anos depois, a Copa era na Coréia e no Japão e eu, dessa vez com 15 anos e já em plena adolescência, mais uma vez colecionei o álbum e mais uma vez não completei.

Em 2006 eu já tinha meus 19 anos, recém saído da adolescência, não tive vontade de colecionar o álbum da Copa da Alemanha. Alias, não me lembro de ter visto ele nas bancas, parece que foi mal divulgado, sei lá.

Agora com a chegada de mais uma Copa do Mundo, dessa vez na África do Sul, o álbum oficial virou uma febre entre os jovens e os não tão jovens assim. Está chamando tanta atenção, que a distribuidora das figurinhas foi assaltada em São Paulo e milhares de cromos foram roubados. Eu mesmo, agora em versão 2.3, me empolguei pra colecionar novamente um álbum de figurinhas, após 8 anos.

De certo bateu uma nostalgia e logo me vi na banca de jornal, meio constrangido, perguntando ao jornaleiro se tinha figurinha da Copa. Pensando em falar que era para o meu irmão mais novo ou algo parecido. Mas aos poucos fui vendo que não só eu juntava, mas pessoas mais velhas que eu também, inclusive o Beto Silva do Casseta & Planeta, que fez um belo post no blog dele no site do grupo sobre isso.

Assim eu vi que não tem nada haver ficar com vergonha por estar colecionando o álbum. Não estou fazendo nada de errado, apenas cultivando um hábito que me acompanha desde a infância e que se agrava também pelo fato de eu ser apaixonado por futebol. Vou tentar dessa vez completar a coleção, mas sem gastar todo o meu suado salário.

Não tenham dúvida que na próxima Copa, aqui no Brasil, eu estarei colecionando o álbum, com 27 anos, porém com o mesmo prazer de abrir um pacote e ver aquele jogador raro e a sensação inversamente proporcional ao se deparar com aquela repetida, que engrossa um bolo de figurinhas, sempre repleto.

Por enquanto é só pessoal!

Até a próxima!

domingo, 25 de abril de 2010

Testando...

Olá pessoal! Esse post é muito especial pra mim, pois é o primeiro que escrevo no meu netbook. Acabei de compra-lo! To inclusive na loja ainda, esperando a nota fiscal. Como eu não to conectado a internet ainda, to digitando no Word.

Ainda to me acostumando com o teclado, um pouco menor que o normal, talvez apareçam alguns erros, mas to tentando corrigi-los.

A configuração é bem legal, nada demais. São 160 gigas de HD e 1 giga de memória RAM. O Windows não é o Seven, é o XP. Pensando pelo lado bom: Não é o Windows Vista.

Eu to com um pouco de dificuldade com esse mouse integrado e.... Finalmente, a nota fiscal chegou, tenho que ir para casa. A bateria está acabando também, tenho que usa-la toda para depois dar uma carga de 12 horas.

Mais no próximo post!

Tá certo então pessoal!

terça-feira, 20 de abril de 2010

In Memorian



O post de hoje é uma homenagem a um grande amigo meu, que faleceu no último dia 29 de março, o Fábio. Ele sempre foi um grande incentivador das coisas que eu escrevia, então nada mais justo do que homenagea-lo através das palavras. Confiram abaixo:

Tempo Bom
(André Luiz Coutinho)


Hoje eu quero sair por ai.
Quero me divertir.
Curtir a vida antes, porque a vida pode ser curta.
Pode acabar a qualquer momento.
Na próxima curva.

Vamos pegar o pálio branco e botar pra quebrar.
Pitty vai tocar no Tulipão e nós vamos pra lá.
Antes uma pausa para abastecer.
Que tempo bom, que não dá pra esquecer.

Vamos pro Recreativo, hoje tem festival.
Várias bandas covers e Raimundos no final.

Tô com fome, o que vamos comer?
Bora no mercado, cachorro quente ou hamburger?
O que vamos fazer?

Que tempo bom, que não vai mais voltar.
Felicidade era se reunir pra zoar.
Meu amigo que saudades de você.
Magrinho, nunca vamos te esquecer.

Fla-Flu no Maraca.
Cada um pro seu lado.
Quem vencer zoa o outro.
Até a próxima rodada.

Dia de praia é holy, é sagrado.
Nada melhor que furar ondas.
E pegar um bronzeado.
Russo não vai dessa vez.
Ele não gosta de sol.
Então vamos nós três.

Que tempo bom, que não vai mais voltar.
Felicidade era se reunir pra zoar.
Meu amigo que saudades de você.
Magrinho, nunca vamos te esquecer.

Sua memória vamos celebrar.
Vivo em cada um de nós.
Você nunca vai morrer.
Pode crer.


Tá certo então pessoal!

Até a próxima!

sábado, 27 de março de 2010

Sinceridade Jornalística... Justiça Feita!

O que todo editor gostaria de publicar no seu jornal, mas somente o Meia-Hora tem coragem para publicar:

Em tempo, a justiça foi feita! No julgamento mais aguardado e badalado da história recente do Brasil, os fatos foram mais do que suficientes para derrubar os argumentos do casal Nardoni. Que até tentaram sensibilizar os jurados chorando... mas só que eles esqueceram de que pra chorar tem que sair lágrima, Acho que eles não tiveram tempo de concluir o curso de teatro.

Como falou uma das pessoas que aguardavam o veredicto do lado de fora do fórum, um sujeito que estava amarrado, tal qual Jesus, em uma cruz. A condenação de Alexandre Nardoni (31 anos de prisão) e da Ana Carolina Jatobá (outros 26 anos) não vai trazer o sorriso da pequena Isabella de volta, mas pelo menos a justiça será feita e eles não ficarão impunes.

Tá certo então pessoal!

Até a próxima!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

É Carnaval!!!

Foi a única imagem que eu arrumei que faz uma ligação entre pizza e Carnaval... mas será que alguêm lê essas legendas?


Vem chegando mais um Carnaval e mais uma vez o Brasil para os quatro dias de folia, mais um da quarta-feira de cinzas (em todos os Estados, menos na Bahia, onde a data nada mais é do que uma semana normal,rs). Enquanto isso a população sofre um apagão de memória, semelhante aquele usado no filme MIB (Homens de Preto). Fome, violência, política, tudo sai de cena e só volta após a quarta de cinzas. Não tem como fugir disso, até porque é uma tradição cultural brasileira, que dificilmente mudará, assim como a Copa do Mundo.

Alias, este ano passará bem rápido como em um piscar de olhos. É mais ou menos assim... Começou do 2010 e... É CARNAVAL!!! Passa Fevereiro, agora vai... É COPA DO MUNDO, BRASIL-SIL-SIL!!! Pronto, já passaram as duas maiores mobilizações populares brasileiras, estamos no segundo semestre, mas tem muito ainda pela frente.... ELEIÇÕES 2010, VOTA BRASIL-SIL-SIL!!! Pronto, agora vai... JÁ É NATAL NA LEADER MAGAZINE!!! E olha que eu nem mencionei a festa junina, que será ofuscada pela Copa.

E nesses intervalos o país vai funcionando, aos trancos e barrancos. Escândalos daqui e acolá também, mensalão e dinheiro nas roupas íntimas. Falando nisso, o governador do Destrito Federal, José Roberto Arruda, está preso na Polícia Federal. Tido como o "cabeça" do escândalo do mensalão do DEM (Democratas), ele negava veementemente as acusações, afirmando que o dinheiro encontrado era para comprar panetones para a população carente (era fim de ano). Só tinha um problema, foi tudo filmado, da para ver claramente na tela, ele e seus comparsas repassando o dinheiro e até, pasmem, fazendo uma oração para não serem pegos. Um velho ditado popular prima que contra fatos não há argumentos.

Agora vamos esperar para ver se a nossa justiça vai realmente funcionar ou vai cair na folia, fazendo com que todos nós usemos roupas de palhaço, mais uma vez.

Tá certo então pessoal!!!

Até a próxima!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

It's raining, man!

Foto meramente ilustrativa, não choveu tanto assim.


Tradicional como o Carnaval são as chuvas que no verão assolam as grandes capitais brasileiras. Todo fim de tarde o tempo fecha e é aquele papo: a chuva cai, a rua imunda, mas não tem nenhum bolo para comer. Na última sexta-feira, dia 22, não foi diferente, foi só o relógio passar das quatro da tarde para o céu ganhar logo aquele tom de chumbo e a coisa ficar literalmente preta.

Desprovido de um guarda-chuva, esse intrépido rapaz que vós escreve teve que se aventurar para chegar em casa. Depois de pegar um ônibus que vai pela Avenida Brasil, eu vi todo o mundo fora do veículo se transformar em uma névoa branca. Após um período de semi-engarrafamento onde o trânsito fluia, parava e depois fluia de novo, tudo isso com inúmeras goteiras que insistiam em cair no livro que eu tentava ler. Enfim consegui chegar até a estação de metrô da Central do Brasil.

Achava eu que o pior já tinha passado, ledo engano. Ao descer na estação do Flamengo e subir até a saída, que fica na minha rua, tive uma surpresa um tanto desagradável. A rua estava alagada. Como disse no segundo parágrafo, estava sem guarda-chuva e então resolvi seguir aquela velha anedota popular de quem está na chuva é para se f***!

Caminhando a passos largos e tendo que saltar em alguns pontos mais alagados, onde os bueiros cheios de fezes transbordaram, eu finalmente consegui chegar ao meu prédio. Chegando em casa a primeira coisa que fiz foi colocar toda a roupa pra secar (e depois lavar) e tomei um banho caprichado para me auto-desenfetar.

Tá certo então pessoal!

Até a próxima!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Acusada de Morte!!!

Quando você pensa que já viu de tudo nessa vida, você mais uma vez é surpreendido com alguma coisa bizarra. Cheguei no trabalho e abri o pc no globo.com para ver as principais notícias do dia, antes de começar a trabalhar de fato. Eis que eu me deparo com isso:



A norte-americana Mia Landingham, de 136 kg, foi condenada nesta semana por ter matado seu namorado Mikal Middleston-Bey, de 54 kg, após sentar sobre ele durante uma briga.

Segundo a polícia dos EUA, o crime ocorreu em agosto passado.

Durante a briga, Mia sentou em cima de Mikal e acabou matando-o involuntariamente. O casal morava junto e tinha três filhos.

Mia recebeu uma sentença de três anos de liberdade condicional e 100 dias de serviço comunitário. Ela saiu da prisão imediatamente depois do julgamento, na quarta-feira (20).

Seu advogado argumentou que ela havia sido vítima de abuso doméstico durante um bom tempo. Ele pediu clemência à corte e lembrou que a acusada não tinha antecedentes criminais.

Ela disse que não teve intenção de cometer o crime. Mia disse que sentia por ter esmagado o pai de seus filhos.

"Eu só queria dizer que eu sinceramente sinto muito por esta situação", disse à TV local. "Eu queria poder trazê-lo de volta."

Uma irmã da vítima reclamou da sentença. "Você basicamente senta em cima de alguém e mata e fica em liberdade condicional? Isso é justiça?", argumentou.


fonte: G1


A minha primeira reação quando abri a página foi de riso descontrolado, depois que eu consegui me recompor, fiquei analizando o fato e uma pergunta logo me veio a cabeça. Como uma pessoa de 136 kg e outra de 54 kg conseguem se relacionar amorosamente?

Quero deixar bem claro que não tenho nada contra gordinhos e afins, até porque eu já fui um em um passado remoto. Mas imaginem um casal onde um elemento pesa mais que o dobro do outro. A matemática sempre disse que 54 + 54 = 108 < (menor que) 136.

Mais surreal ainda é, no meio de uma briga, a mulher sentar em cima do cara. Não dá para acreditar. Será que foi uma espécie de cala boca? Imaginem a ameaça: "- Ou você cala a boca ou eu sento em cima de você!" Pior deve ter sido contar para os filhos depois como o pai morreu. Simplesmente bizarro.

Tá certo então pessoal!

Até a próxima!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pintando o oito...

Tudo começou com um inofensivo oito.


Quem nunca desenhou pintinhos nas cadeiras da escola, nos cadernos dos amiguinhos ou então na parede do banheiro quando tinha treze ou quatorze anos? É, tem gente que tem essa mania até hoje. O sujeito deve ser gay ou então se sente inferiorizado com o que tem na cueca, Freud deve ter uma boa explicação para isso (deve ser a tal da fase fálica).

Eu estudei no final do ensino fundamental e no ensino médio com um cara que adorava desenhar esses, como eu posso dizer, "braulinhos", ops, deixa eu mudar! Vai com alguém com esse nome aparece por aqui e fica ofendido, vamos chamar de "bigolinhas". Não vou revelar o nome dele por questão de ética (aprendi, ou pelo menos deveria ter aprendido, isso muito bem na faculdade), vamos chama-lo de colega. Ele tinha mania de desenhar as "bigolinhas" nas cadeiras e cadernos alheios, mas uma vez ele quase me fez passar por uma situação embaraçosa.

Em plena aula de matemática, o professor passou algumas problemas para resorvemos em grupo, éramos uns quatro ou cinco rapazes quebrando a cabeça para achar o tal do x (sujeito difícil de se encontrar). o meu colega tinha uma certa facilidade com os números e fazia as questões tranquilo, os números 8 naturalmente viravam discretas "bigolinhas" e todo já tava acostumado.

Mas acontece que todos nós ficamos em dúvida em uma das questões e resolvemos chamar o professor. Ele solicito logo veio nos atender, eis então que ele se depara com uma das "artes" do meu colega e pergunta:
- O que é isso?
E com toda a calma do mundo ele responde:
- É o 8!
Momentos de tensão no ar, todo mundo se olhando esperando para ver a reação do professor. Então ele fala:
- Ah tá!
E continua e continua explicando como se nada tivesse acontecido.

Daí você me pergunta, de onde saiu esse assunto? Assistam ao vídeo abaixo, uma campanha, digamos diferente, a favor do uso da camisinha.



Tá certo então pessoal!!!

Até a próxima!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

2010, uma odisséia no calor!

Esse termometro tá marcando pouco assim porque não está no Rio.


Como diria aquela velha frase: "Quem é vivo sempre aparece". Depois de um recesso criativo de final de ano, estou de volta neste princípio de 2010, mais inspirado e mais.... velho! Pois é! Vinte e três anos a partir do último dia 12 de janeiro, popular: ontem.

Desde a última vez que escrevi aqui, muitas coisas mudaram. Passou o natal, o ano novo, teve aquela triste tragédia em Angra dos Reis que foi martelado na imprensa até dizer chega, enquanto em outros pontos onde a chuva fez até mais vitimas, a cobertura foi curta e grossa. Para vocês verem que até depois da morte os ricos tem prioridade.

E agora nas primeiras semanas da nova década, isso mesmo, estamos agora nos anos 10, o sol resolveu nos brindar com um verão inesquecível. O Rio não está mais 40 graus como cantava Claudia Abreu. Agora a cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos chega a "derretedores" 50 graus celsius.

Muito bom para você meu amigo leitor que está de férias curtindo aquela praia, lendo talvez este post do seu laptop, notebook, netbook, ipod, iphone e não sei o nome. Porém para o garotão aqui que está trabalhando e pega ônibus no lugar mais quente da cidade, a Central do Brasil. Estão sendo dias torturosos de intenso calor até chegar à Rádio, que fica na Ilha do Governador. Mas quando chego lá, entro literalmente na geladeira, ou melhor no freezer, com o potente ar condicionado que tem por lá, o problema é que o ar é só nas salas, ou seja, saindo para o banheiro ou para beber água é quase possível levar um tremendo choque térmico.

Tá certo então pessoal!

Até a próxima!!!
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