sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

É dia de supermercado, bebê!

Welcome to the jungle, baby!


Minha mãe já tinha me avisado ontem que hoje iriamos fazer compras, para o Ano Novo e também de mês. Ela disse para eu acordar as 9h para irmos. Só me lembro que era por volta de 11h30 quando meu cachorro Lucky mordiscava os meus dedos do pé, que por causa dos meus 1,85m ficam de fora da cama. 

Depois de um bom banho pra acordar e comer algo na rua, lá fomos eu e minha mãe fazer as benditas compras. Fazer compra de mês já é algo chato e estressante, prefiro mil vezes ir comprando aos poucos o que for preciso, essa técnica pode até sair mais cara no final, mas geralmente evita horas e horas em um supermercado. Agora pior ainda é fazer compras no mesmo dia em que boa parte da população mundial resolve fazer também. Que dó. Ao adentrar o supermercado aqui perto de casa, logo me veio a cabeça aquela celebre música do Guns N' Roses, principalmente no trecho que o Axl diz: "You know where you are? You're in the jungle baby You gonna die"! Corredores e filas intermináveis me esperavam, a sensação piorou quando vi a lista de compras, tão extenso que parecia um daqueles papiros gregos enormes. 

A primeira batalha foi para conseguir um carrinho, não havia nenhum a vista, todos sendo usados pelas milhares de pessoas que passavam de um lado para o outro. Como em um passe de mágica, minha mãe apareceu com um carrinho e foi logo passando para eu "pilotar". Logo aos dois minutos ela conseguiu a incrível proeza de sumir entre as diversas prateleiras. "Mãe, não consigo acompanhar seus movimentos". Minutos depois ela apareceu com pacotes de uva passa para colocar no carrinho. Se passaram meia hora e entre alimentos para a ceia de Ano Novo e outros para a semana, me deparava com uma verdadeira multidão ensandecida pegando tudo como se estivessem estocando comida para o inverno. O pior era na hora de passar com o carrinho, levava cada fechada, na minha opinião tinha que ter autoescola para condutores de carrinhos de supermercado e também carteira de habilitação, muita gente ia perder pontos. 

 Em um determinado momento passou pela gente um simpático senhor, que deveria ter lá pelos seus 50 anos, com o seu carrinho, tranquilamente e bebendo uma longneck de Stella Artois, como se não estivesse nem ai para aquela baderna. A partir daquele momento eu também entrei no espírito "não ligo". Me diverti completando o final da lista de compras, que depois de quase uma hora enfim terminou. Ai veio a hora de encarar o caixa, tudo estava caminhando para demorar mais uma eternidade, mas como que se o espírito natalino ainda estivesse presente, sei lá, abriu um dos caixas que estavam fechados bem perto de onde eu tava e logo fui o primeiro a ser atendido. Acaba enfim o meu calvário, quer dizer, ainda tinha que levar as compras na mão pra casa, mas só o alívio de sair daquele local insano já valia a pena. 

 Feliz Ano Novo para a galera que acompanha o Blog, que em 2012 as alegrias serão de todos, é só querer e as realizações sejam maiores que as decepções. Valeu.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Blogger, Rocksmith e você, tudo haver

Treinando para o Rocksmith.

Faz tanto tempo que não escrevo aqui (deve ser o milésimo post que eu começo assim, mas tudo bem, rs). Nesse tempo muita coisa aconteceu, Kadafi, Gadhafi, al-Khaddafi, al-Qadhafi, al-Khadafi (ou todas as opções anteriores) foi assassinado, o ex-presidente Lula e o Gianecchini descobriram que tem câncer, maconheiros alunos da USP se revoltaram contra a polícia, mas bizarro que isso tudo só se o Botafogo tivesse sido campeão de alguma coisa, mas ai vocês estariam pedindo demais não é?

 Estou agora aqui escrevendo esse post na plataforma nova que o Google disponibilizou, a principio ela parece um pouco confusa, mas você logo percebe que é muito mais complicada do que parece, mentira, você aprende fácil a mexer nesse trem. O visual aqui ficou mais clean, me amarrei nisso, de verdade.

 Agora vamos ao que interessa, esse blog não é o Brasilstation do jornalista, escritor, bombado e dublê de Harry Potter nas horas vagas Renan Barreto, mas eu vou falar de um game, que eu não vejo a hora de colocar minhas mãos sedentas. Trata-se do Rocksmith, um jogo musical que é uma evolução direta do Guitar Hero e do Rock Band, só que agora a parada ficou séria, no lugar das guitarras de plástico, o controle dessa vez é uma guitarra de verdade. Mas você pergunta: como Bottini André? É bem simples, ele vem com um cabo onde de um lado você conecta o instrumento e do outro o seu PS3 ou XBox. 

 Como você pode ver logo ali embaixo, o Rocksmith proporciona ao jogador a sensação de fazer um guitarrista e tocar em shows (mesmo que sua única plateia seja o seu cão de estimação), tem contar que é uma ótima alternativa para pessoas, como eu, que não sabem tocar e não tem muito saco para aprender com vídeos e tal. O problema vai ser desembolsar os salgados 280 mangos nessa maravilha, sem contar que eu também não tenho uma guitarra de verdade, lá vem mais gastos em 2012. 

 Confira:

 


Não deixem de conferir o blog do coleguinha Danilo Motta, jornalista e sambista nas horas vagas, o Acadêmicos do Grandes Coisas.

 Até qualquer dia.

 Fui...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Use your Ilusion, Axl Rose...

Astro decadente.


Um dos shows mais aguardados da última edição do Rock in Rio, sem dúvidas, era o do Guns N' Roses. Expoente máximo do rock na virada dos anos oitenta para os noventa, os americanos lotavam shows e vendiam milhares de álbuns ao redor do planeta com seu Hard Rock poderoso, com um guitarrista bem acima da média, compositor de riffs e solos memoráveis, e cheio de estilo que era (e ainda é) o Slash e um vocalista ruivo que fazia as adolescentes da época suspirar com seus longos cabelos ruivos e sua poderosa voz de guitarra distorcida. Essa combinação deixou para a história clássicos como "Sweet Child O'mine", "Welcome to the Jungle", "Paradise City", entre outros sons que viraram hinos para os mais apaixonados fãs.

Porém o tempo passou e hoje, mais de 20 anos depois, as coisas estão bem diferentes. O rock não conta mais com tanto prestígio da mídia (isso de forma mundial, porque aqui no Brasil o estilo sempre foi visto de uma forma meio marginalizada), que aposta em artistas pseudo-talentosos e que se valem muito mais da sua imagem do que da sua própria música em si (alguém ai pensou em Lady Gaga?). O Guns N' Roses também muito de lá pra cá, por conta de desentendimentos e outras coisas mal explicadas, a banda foi se dissolvendo. Primeiro saiu o Slash, levando consigo no mínimo 50% da criatividade do grupo, depois o baixista Duff McKagan, o guitarrista Izzy Stradlin, o baterista Matt Sorum (que já havia entrado no lugar do Steven Adler, afastado por causa das drogas). No fim das contas daquela formação clássica só restaram Axl Rose e o tecladista Dizzy Reed.

Deste então o excêntrico vocalista promoveu um show de esquisitices, contratando diversos músicos, as vezes de talento duvidoso e também esquisitas, como o guitarrista Buckethead (que é um bom guitarrista, mesmo com sua máscara branca e o balde de frango frito na cabeça). Foi um verdadeiro entra e sai de músicos, sem contar ainda com a produção mais longa de um álbum na história, o Chinese Democracy demorou nada menos que 13 anos para ser lançado em 2008. Apesar de boas canções como a faixa título e "Street of Dreams", no geral é um álbum fraco e bem aquém dos clássicos Appetite for Destruction e os dois Use Your Ilusion.

Uma grande verdade é que o Guns N' Roses atualmente é um cover, mal feito ainda por cima, daquele Guns de antigamente. Axl Rose mostrou nessa apresentação do grupo na última edição do Rock in Rio, o quanto está decadente. Sua voz não tem mais aquela potência e o seu visual em vez arrancar suspiros, com certeza assusta as garotas. Isso tudo deve-se ao consumo exagerado de drogas e bebidas, é impressionante como o vocalista foi piorando com o tempo, ao contrário de nomes como Steven Tyler (Aerosmith) e Bruce Dickinson (Iron Maiden), que quanto mais velhos ficam, melhor cantam. Sobre o instrumental da banda, creio que não comprometa, mas os dos guitarristas juntos não chegam aos pés daquele homem magrelo de cabelo desgranhado, cartola e sua Gibson Les Paul.

No entanto ele mesmo parece não ter percebido o fundo do poço que ele vem cavando há anos. Ostentando ainda aquela pose do rockstar megalomaníaco que faz tudo o que bem quer e na hora que quer. Prova disso foi o episódio que aconteceu antes da apresentação no Rock in Rio, ele simplesmente sumiu, porém foi encontrado a tempo pela produção do festival que teve que fretar um jatinho particular para trazê-lo. Para que isso? Para aparecer, causar polêmica, algo que ele sempre gostou de fazer, mas que não cabe mais nos tempos atuais.

Para piorar, muitos fãs (na maioria brasileiros) endeusam as atitudes de Mr. Rose, fazendo com o que ele mantenha essas esquisitices e destrua cada vez mais o legado que ele mesmo ajudou a construir. O dia que esses fãs pararem de aplaudir tudo o que ele faz, talvez as coisas possam melhorar e esse, desculpem-me pelo trocadilho, apetite por destruição do Axl seja contido.

sábado, 23 de julho de 2011

O triste fim de Amy Winehouse

Vou colocar uma foto da época que ela estava (ou parecia) bem.


Estava eu hoje em mais um sábado de aula no MBA, uma jornada árdua de dez horas (das 8h até as 18h), quando resolvi entrar rapidamente na internet para eu ver as últimas do dia, quando vi no Facebook de um amigo: "enfim AMY se foi", achei que fosse a cachorra dele ou algo parecido. Depois quando entrei no Twitter, vi alguém perguntando: "a Amy morreu mesmo?" e logo depois a tag #amywinehouse no topo dos Trend Topics. Na hora abri outra aba no G1 onde, para a minha triste confirmação, estava a manchete em destaque: "Cantora Amy Winehouse é encontrada morta em casa".

Na hora foi um choque enorme. Mesmo sabendo que o estilo de vida auto-destrutivo dela a levaria a uma morte prematura a qualquer momento, foi difícil encarar a perda. Uma grande artista sem dúvidas, a inglesa tinha uma voz poderosa que em nada devia as feras do Jazz americano. Um talento que vai ficar na memória de seus fãs e nos amantes da boa música.

Alias, Amy é mais uma estrela da música que morre aos 27 anos, depois de ter uma vida curta, regada a álcool e drogas. Janis Joplin, Jim Morrison, Jimmy Handrix e Kurt Cobain, entre outros tiveram o mesmo fim trágico da cantora. Todos eles viraram ícones da música, como ela também irá virar. Mas também servem de exemplo pra que os jovens vejam que as drogas não a solução e sim o veneno que vai levá-los embora cedo dessa vida.

Não me considero um fã de verdade da Amy, tanto que eu só fui ouvir o álbum completo dela agora, talvez como forma de homenagem, conhecia pouco do trabalho dela, é verdade. Mas a minha ligação com ela era por causa de um programa de rádio que eu fiz nos tempos da faculdade de Jornalismo (falando assim parece que foi há séculos, mas foi há apenas dois anos), era o Hora Certa. Era um programa humorístico no qual eu fazia um personagem baseado naquela Amy Winehouse que tinha na época no Pânico na TV, que grunhia estridentemente, batizamos ela de MM House, confiram abaixo:



Por enquanto é só pessoal! Até a próxima!

sábado, 21 de maio de 2011

Velozes, furiosos e mal informados!

O filme mostra um Rio que nem eu conhecia, rs.


De uns tempos para cá, desde que quase ao mesmo tempo o Brasil foi escolhido para ser sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o nosso país passou a ser visto com bons olhos pelo resto do planeta. São diversos investimentos chegando as terras tupiniquins, um atrás do outro. E essa onda Hollywood pegou um jacaré e veio parar aqui também.

Primeiro foi o longa-metragem de animação "Rio", que muito bem feito mostrou um Rio de Janeiro virtual muito simpático e interessante. Depois foi a vez da franquia "Velozes e Furiosos", protagonizada pelo fortão e careca Vin Diesel, chegar a mais de 200 km/h com seus carros esportivos tunados desembarcar na cidade maravilhosa. Por ultimo, ainda inédito, uma das continuações da saga dos vampiros homoafetivos que brilham sob a luz do sol, Amanhecer, também teve cenas rodadas por aqui.

Na ultima sexta eu fui ao cinema assistir Piratas do Caribe, porém a sessão já estava lotada e só me restou ver "Velozes e Furiosos 5". E o que eu vi em mais ou menos duas horas de filme foi um festival de equívocos, que eu fiz questão de listar para vocês:

  • Traficantes bombados: Logo que o casal de protagonistas Brian O'Conner (Paul Walker)e Mia (Jordana Brewster) chegam na cidade, eles vão se esconder em uma favela e lá podem ser vistos traficantes armados até os dentes, nada de errado até ai, por que infelizmente é assim mesmo a realidade em muitos morros cariocas. Estranho foi o fato de muitos deles serem verdadeiros armários, com corpos escupidos a base de muitos anabolizantes.

  • Deserto e lagoa: Logo depois de chegarem, eles aceitam o desafio de roubarem três carros que estão sendo transportados em um trem, desculpa para aquelas cenas espetaculares em alta velocidades que só a franquia sabe fazer. O problema é que os caras esqueceram de consultar não só o mapa da cidade do Rio, como também o estado dos trens da cidade. Não sei o que é mais surreal, um deserto árido com direito a cânions ao fundo e uma inimaginável lagoa, ou o trem moderno, limpo e sem a superlotação clássica da famigerada Supervia.

  • Empresário corrupo: Okay, isso todos sabem que tem, mas com o nome de "Hernan Reyes" e ainda por cima interpretado por um ator português é muita sacagem. Sem contar que o esquema de corrupção, o cara tem até um cofre dentro do Batalhão da Polícia Militar, é muito fake. Não custava nada pegar uma consultoria com o José Padilha, diretor de Tropa de Elite. Alias, bem que o Capitão Nascimento poderia dar uma lição nesses caras.

  • Pegas na Praça da Bandeira: Segundo uma das sequências, um daqueles pegas clássicos da série, com carros tunados e belas mulheres, acontece em um dos lugares mais improváveis da cidade. Sem contar nas roupas extremamente bizarras usadas pelas pessoas do local.

Esses foram somente algumas das passagens que eu lembrei, sem contar com tantas surrealidades, com as cenas de perseguição com o cofre por uma Presidente Vargas fictícia (as sequências foram gravadas na Costa Rica).

Quem já viu e lembrar de algo é só mencionar ali embaixo nos comentários.

TOPBLOG 2011:

Depois figurar no Top100 da última edição, o Tá Certo Então concorre novamente ao Prêmio TopBlog na categoria Variedades. Dê aquela força pra gente e vote, é bem rápido. É só clicar nesse selo aqui que te levará ao site do prêmio, lá você clica em votar e tem as opções por email ou por Twitter, é muito fácil (até parece propaganda, e é).


Valeu!

Até a próxima, pessoal!

domingo, 8 de maio de 2011

Bin Laden morto: acredite se puder (e quiser)




Quem ai não engoliu direito essa história da morte do Osama Bin Laden, levante a mão. Okay, daqui não dá para ver, mas acredito que muitos tenham ficado no mínimo com uma pulga atrás da orelha com essa história mal contada pelo governo dos EUA.

Há tempos não se tem uma prova concreta que o terrorista esteja realmente vivo, já que suas aparições eram cada vez mais escassas. Sem contar todo esse circo criado em volta dele nunca me convenceu muito. Acredito que Osama Bin Laden seja, ou tenha sido um terrorista, notável. Mas não ao nível de inimigo nº1 da América como ele foi alçado depois do 11 de setembro. O Tio Sam precisava culpar alguém e um barbudo reacionário, que de fato já tinha um precedente terrorista, veio a calhar.

Desde então começou uma "busca" insaciável atrás de Osama Bin Laden. Usando esse artificio, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, prometendo tirar os Talibans do poder e depois devolver o poder aos afegãos. De fato eles devolveram, mas sem antes explorar as reservas de gás natural e petróleo. Mesmo motivo alias que fez o então presidente Bush invadir o Iraque de Saddam Hussein, "inimigo da América" desde os tempos em que seu pai era o chefe de estado americano, no fim dos anos 80. Enquanto o líder iraquiano caçado (assim mesmo, com cedilha), suas reservas de gás natural e petróleo também eram surrupiadas.

Quero deixar bem claro que em nenhum momento estou sendo a favor dos atos terroristas cometidos pelo Bin Laden, Al Quaeda e pela ditadura de Saddam Hussein, apenas estou criticando a forma como os EUA usaram esses fatos para poder explorar respectivamente o Afeganistão e o Iraque.

Voltando ao foco original do post, foi muito estranho que logo em um momento em que o governo de Barack Obama passa por sua fase de maior rejeição, Osama Bin Laden tenha sido capturado, muita coincidência não é? E a data? Logo no dia 1º de maio, quando se supõe que Hitler tenha morrido, 66 anos antes.

E cadê as fotos para comprovar que ele está morto? Essa história de que o corpo dele foi jogado no mar, para não atrair peregrinação, definitivamente não cola. Alias, se a ideia era que o terrorista não virasse mártir, o tiro saiu pela culatra, porque vários protestos já estão acontecendo pelo Oriente Médio, se bem que esse pode ser um belo pretexto para mais uma invasão.

Fica assim a inevitável questão: Qual será o próximo alvo da América? Quem eles vão invadir sobre o pretexto de salvar o mundo do terror? Façam suas apostas!




quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quem não gosta de chocolate?

Um já foi... faltam três!


Ah a Páscoa! Época que celebramos a ressurreição de Cristo e os valores deixados por ele.... bem, não é bem assim que funciona. Para as pessoas mais religiosas isso até acontece, mas para a grande maioria, essa data só tem um significado: chocolate.

Impulsionados pela força da Publicidade, que coloca ovos de chocolate em qualquer lugar possível, fazendo com que todos saiam as ruas ensandecidos atrás da iguaria feita de cacau. Eu, que já tenho uma fraqueza para chocolate, não fiquei de fora dessa e como a maioria dos brasileiros, deixei para comprar na última hora.

Cheguei nas lojas Americanas e vi aquela fila gigantesca e falei fudeu ferrou! Fui até a prateleira aonde deveria haver os chocolates mas tinha mais espaço vazio do que qualquer coisa. Quase não tinha mais barra da Garoto (não vou fazer aquela piadinha de que essa era a marca favorita do Michael Jackson, já tá muito manjada), as que tinham eram de sabores esquisitos. Lacta também tava bem fraca, não tinha Amarro, um dos meus favoritos.

Hersheys tava barato, mas as barras são muito fininhas e tem o mesmo gosto, em qualquer sabor. Acabou que eu comprei três da Nestlê mesmo. Um Crunch, e dos daqueles clássicos, um ao leite e outro meio-amargo. Quero só ver até quando elas vão durar! Sabe como é aquele velho ditado poupular: "Quem não gosta de chocolate, bom sujeito não é..."

Chocolate escolhido, chegou a hora de encarar a fila, que por incrível que pareça andou rápido. Pessoas carregadas de chocolate até o talo iam sendo atendidas uma a uma, até que chegou a minha vez. Na saída ainda estava chegando um carregamento da Ferrero Rocher , bateu uma vontade meio hollyhoodiana de roubar o caminhão e sair ensandecido pelas ruas, mas ficou apenas na vontade. Preferi voltar para casa e devorar o que tinha comprado.

Boa páscoa para todos!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tiros em Realengo




Hoje de manhã uma chacina hedionda chocou o Rio e muito provavelmente o Brasil todo também. Um rapaz que alegara ir dar uma palestra, abriu fogo contra crianças, em sua maioria garotas, fazendo um total de 12 vitimas fatais e diversos feridos e depois se matou em uma escola em Realengo, na Zona Oeste da cidade. Fortemente armado com duas pistolas, uma de calibre 38 e outra de 32, e muita munição.

Você provavelmente já viu isso antes né? A primeira coisa que me veio a cabeça quando soube dessa tragédia foi a chacina que aconteceu em 1999 em Columbine nos Estados Unidos, retratada no documentário "Tiros em Columbine" de 2002, vencedor do Oscar no ano seguinte, do polêmico Michael Moore.

O que se falou nesse caso há 11 anos atrás e nesse de agora é que o assassino sofrerá bullying na escola e resolveu se vingar. O que reforça mais ainda um tema que está em evidência há algum tempo e que tinha ganho mais destaque depois do celebre vídeo do garoto apelidado carinhosamente Zangief Kid.

Muita gente aplaudiu quando o garoto devolveu as provocações tacando o mulequinho que o importunava no chão, feito um combo do famoso lutador soviético de Street Fighters. Pórém há uma diferença enorme entre bater para se defender e matar uma dúzia de crianças inocentes.

Então ninguém venha falar que é a mesma coisa. O garoto do vídeo agiu em legítima defesa depois de ser coagido. Já no caso do tal Wellington, tratasse de um doente mental, que ao sofrer preconceito só fez piorar sua perturbação, isso resultou em um plano calculadamente armado para sua suposta vingança contra pessoas inocentes, que nada tinham haver com a história.

Alias mesmo que ele tivesse matado as mesmas pessoas que maltratavam ele no colégio, já estaria perdendo totalmente a razão. Porque a partir do momento que você tira a vida de um semelhante, todos os limites de bom senso já foram ultrapassados.

Espero que esses dois casos de bullyng sirvam de lição para aqueles zé manés que ficam humilhando e agredindo os colegas no colégio, na rua, e etc. espero também que nenhuma vítima saia por ai distribuindo porrada nos agressores e muito menos tiros em inocentes.

Eu não sou o Pernalonga, mas por enquanto é só pessoal!

Até mais!

terça-feira, 1 de março de 2011

Quinze anos sem Mamonas Assassinas


Mamonas Assassinas, uma década e meia de saudades.


Atenção Creuzebeck! O post de hoje é para homenagear uma das maiores bandas de todos os tempos, que nos deixou bem cedo, após uma carreira relâmpago. Há quinze anos os cinco integrantes dos Mamonas Assassinas deixaram a vida para entrar para a história.

Eu tinha apenas oito anos quando ouvi pela primeira vez o som dos irreverentes rapazes de Guarulhos, em meados de 95. Era uma banda de rock, com letras debochadas e cheias de malícia, que eu só fui realmente perceber depois, já marmanjo. A alegria deles era contagiante, não tinha como ficar indiferente quando eles apareciam no Faustão ou no Domingo Legal (que não pareciam tão chatos naquela época), fantasiados de Chapolim Colorado, He-Man ou de coelhinho. Para quem era criança, aquilo era simplesmente o máximo.


Primeiro e único álbum de estúdio dos Mamonas.

Porém a carreira deles durou pouco mais de seis meses. Quando um estúpido acidente áereo, quando voltavam para casa depois de mais um show, chocou o país em uma manhã de domingo, no dia três de março de 1996. Foi uma comoção nacional, todos, não só as crianças, ficaram tristes com o desaparecimento dos Mamonas Assassinas. Todos ficaram orfãos do humor descontraído de Dinho (vocal), Bento Hinoto (guitarra) Júlio Rasec (teclados) e os irmãos Samuel e Sérgio Reoli, baixo e bateria respectivamente.

Lembro que segunda-feira no colégio o clima era o pior possível, minha turma que era uma das mais agitadas do Centro Educacional de Niterói (CEN) estava toda em silêncio, todos cabisbaixos, acredito que em todas as salas de aula o clima deveria ser o mesmo. No fim da aula a professora deixou que ouvíssemos o cd deles. Depois disso fiquei muitos anos sem escutar, uma simples menção deles me deixava triste.

Porém isso mudou há alguns anos, quando me bateu uma vontade de escutar aquele cd cuja a capa era o desenho de uma mulher com os seios de fora. Foi uma sensação muito boa de saudosismo e alegria. Além de ouvir, mostrei o som para meu primo de nove anos e meu irmão, que nasceu no mesmo ano em que os Mamonas se foram, só seis meses mais tarde. Os dois se amarraram e assim como eu há 15 anos atrás, se divertiram cantando "Sabão Crá-Crá", "Vira-Vira", "Pelados em Santos", "Robocop Gay", entre outras.

Me senti feliz, porque dessa forma ajudei a passar o legado deles adiante. Dessa forma eles viverão para sempre dentro do coração de velhos fãs como eu e de novos fãs como meu primo e meu irmão.



Até a próxima pessoal!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Cai cai Mubarak... um exemplo egípcio

Eles mostraram o quanto podem ser poderosos.


Confesso que não acompanhei tanto o quanto poderia toda essa manifestação egípcia para retirar o ditador Hosni Mubarak do poder, depois de inacreditáveis 30 anos a frente do país das pirâmides. Porém foi o suficiente para poder admirar a força do povo que se organizou pacificamente, em sua maioria, para lutar pelo seus ideais.

Fiquei com inveja e até um pouco envergonhado, porque nunca vi esse tipo de mobilização aqui no Brasil. Quando eu digo que nunca vi, me refiro ao presente e ao passado recente do nosso país. Não poderia jamais de mencionar a passeata dos 100 mil contra a Ditadura, mas isso foi bem antes de eu nascer então eu não vivi "in loco" esse momento, somente através de livros e documentários da época.

Não vou nem mencionar o tal do "Movimento dos Caras Pintatas", porque aquilo foi algo criado e incentivado pela mídia (entenda-se TV Globo e Revista Veja) para tirar do poder o presidente que eles mesmos ajudaram a eleger poucos anos antes. Logo não foi algo espontâneo da população. Muita gente participou justamente para aparecer. Tipo "Vou pintar a minha cara e aparecer na tv".

A atual sociedade brasileira já demonstrou toda a sua capacidade de se unir em prol da solidariedade. Acompanhei de perto, infelizmente, dois exemplos disso: os desastres do morro do Bumba em Niterói no ano passado e as chuvas da Região Serrana em janeiro (tudo começou no dia do meu aniversário, inclusive). Nesses dois casos teve uma grande comoção popular que possibilitou ajuda de tudo quanto é tipo aos necessitados.

Porém quando a comoção é para lutar pelos seus próprios direitos, parece que a população não se empolga muito, talvez pelo pragmatismo de achar que nada vai mudar, que de nada vai adiantar o esforço. Agora essas pessoas têm um grande exemplo de que vale a pena protestar pelos seus ideais, de que com barulho toda uma calmaria pode ruir. Parafraseando Chico Science, a organização da população pode desorganizar um sistema.

Se acreditarmos mais nisso, verdadeiras múmias como o Sarney não permaneceriam tanto tempo no Senado e nem leis absurdas como essa mais recente do aumento de 62% do salário dos parlamentares existiriam. Bem que poderia acontecer uma mistura do Brasil com o Egito, não como naquela música de gosto duvidoso do "É o Tchan", mas no sentido de know how entre a população de lá com a de cá.

Até a próxima, pessoal!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Feliz ano novo #fail

Janeiro já está quase no fim, mas como diria aquele velho e manjado ditado: "quem é vivo sempre aparece". Então com esse post já deixo um feliz ano novo tão atrasado quanto o Rubens Barichello em uma corrida de F1.

Pois é, mas tal qual promessa de ano novo, prometo dar mais atenção a este blog este ano, resta saber se terei tempo para isso. Trabalho, MBA, essas coisas ocupam muito tempo físico, sem contar com o esforço mental.

No que sobrar de mim nessas atividades,
eu prometo que irei tentar fazer o que sempre fiz por aqui, comentar as coisas do cotidiano sobre a minha ótica, que muitas vezes não é a certa e nem a normal.

Não sei se vocês perceberam, mas escrevi até agora dividindo os parágrafos de três em três linhas. Espero que vocês não se importem, mas gosto de me expressar assim, como se fossem frases curtas umas atrás das outras.


Só para não dizer que eu não falei escrevi nada, o que vocês acharam da confirmação de Kate Perry, Rihanna, Elton John e a Ivete Sangalo Claudia Leite no Rock in Rio? Cadê o Iron Maiden e o Ozzy? Só o Metallica não vai segurar a onda.

Se continuar assim, o Roberto Medina poderia mudar o nome do festival para "Pop in Rio" ou então para "Tudo Menos Rock in Rio", que tal? Pelo menos o evento de fato será no Rio, local de onde nunca deveria ter saído.

Por enquanto é só pessoal!

Fui...
Related Posts with Thumbnails